no fio da navalha
que, depois da primeira grande guerra,
apenas miram evidências tortas de 1929,
enquanto eu e Kierkegaard somos moda em Burkina Faso
antes mesmo do amendoim estourar.
buscando as riquezas do nirvana em Caxemira,
parabenizo o impulso cego de Schopenhauer,
responsável pela verdade irracional,
que vagueia pelo corpo em meditação,
assim como eu vagueio pela Copacabana de Vitrúvio.
apesar de não saber o alcorão de cor,
já reli Khaled Hosseini mais que a França,
e acho que esmaguei baratas na Biblioteca do Congresso,
porque me entediei ao andar no fio da navalha
e buscar o imortal que sempre esteve aqui.