sábado, 2 de dezembro de 2006

AMOR(TE) parte 2

Olho para o nada porque lá está você.
E quando calo, sozinho, é porque não posso esquecer.
Se me comportasse direito talvez superasse o sofrer.
Mas sou rebelde e cafona que rima se não pode te ter.

Agora é a hora de enfrentar seu perigo.
Sentar na escada do teu paraíso,
Subindo para baixo quando, ignorado, digo
Eu só amo você.

Depois de tanto tempo perdido eu volto
Para dizer que cresci quando me achei solto,
Mas a faísca que resta vai me matando aos poucos.
Mesmo que você não mereça essa farpa em meu peito.

O que me dói é saber que não existirá igual,
E se insisto em mudar, você sempre estará no final.
Com versos que nunca poderei rimar,
A única pessoa que faz, na morte, amar.