segunda-feira, 27 de novembro de 2006

promíscuo

Passo um cheque sem fundo
Porque não lembro dos meus sonhos.
E dar um tiro na água da piscina
Do seu quintal
É engraçado;
Quando minhas apostas dão errado
Tenho dedos cruzados
Pra ninguém descobrir essa vida de pecado.

Falar alto é perder tempo
Porque sou pago para roer minhas correntes.
E adestrar cachorros a não entrarem
Na mansão de fantasia
É em vão;
Quando gasto o dinheiro da prostituição
Com drogas alvas e decentes
Apenas cuspo nas flores do meu caixão.

Correr pra não sentir falta
Porque vomitar é meu melhor remédio.
E meu mundo de diamante riscado
É quadrado;
Quando beija meu anel, beijo meu ego
Jogo as suas regras,
Pois já vendi minhas próprias
Pra comprar esse corpo que exporta orgasmos
Pra lembrar dos meus sonhos, sugar suas vitórias

1 Comments:

Blogger Caldereta das Idéias said...

Olá Vinícius!

Sou amiga da Bruna Bevilacqua e do Pedro Chrissman da sua faculdade e estou aqui visitando seu site que eles me enviaram o link! Gostei das suas poesias! Adicionei nos favoritos do meu, ok?

beijos, Mariana.

12:06 PM  

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