sábado, 11 de novembro de 2006

transa

Da próxima vez que tentar me alegrar,
Não o faça nas entrelinhas.
Jogue na cara teu amor vazio,
em vez dessa masturbação do ego amigo.

Por que esse sorriso de orelha-a-orelha
enquanto tua estabilidade já não aquece
a alma depois das seis.
Disciplina é inútil quando se come frio;
como você.

Se renegas meu conforto
É porque não te conforto;
Então volta pra festa, porque lá eles sentem tua falta.
E eu te sinto aqui, agora.
Meu coração esquizofrênico dança contigo.
Só.

Os sonhos compartilhados
na transa só duram enquanto o suor secar.
Rasguei o teu corpo perfeito
para descobrir um jeito de não me rasgar
com esse amor.
Cortei os versos no peito,
para nunca ter que os mostrar a você
E, se agora os lê, é porque a transa não acabou.

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

venêceos..

das primeiras vezes que li esse, nao tinha causado impacto algum...




...só que agora dóóói!

3:10 PM  

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