quarta-feira, 13 de dezembro de 2006

Jazigo Perpétuo

Esses sulcos da tua mão na minha
Me ensinam a não me sentir arrependido
Por não estar ao teu lado agora;
Desculpa.
Achei que pudesse conter a depreciação
da pele com meus abraços sinceros.
Por que me sinto impotente?
Olhar para seu semblante esmilinguindo
na caixa preta dos meus sonhos...
É a vida que não quer acordar;
Mea culpa.
Nada restou do crochê talhado no sofá,
porque não escutei teus conselhos e parti,
mas sempre quis tuas rezas.
Sou teu anjo caído.
E no céu dos céus
Agonia de você ser areia
Sabendo que pode escorrer pelos dedos
dessa árvore que você plantou em mim
e que ainda não consigo ver nenhuma flor
A não ser a sua;
Obrigado.

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

LINDA!!
nossa vini... me promete q um dia vc ainda vai lançar um livro!! vc escreve coisas tão bonitas!

beijão! e td isso vai passar!

12:53 AM  
Anonymous Anônimo said...

sem noção isso

perfeito.

1:05 PM  

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