sexta-feira, 8 de dezembro de 2006

1984

Sua distopia entrou naquela caixa que deixei na rua.
A estupidez coletiva me entupia os poros.
Falsa esperança ainda é esperança para uma alma satirizada.
Sua falsa moral já foi captada há tempos pelo Grande Irmão.
Poder de elite é poder de carências.
Prefiro admirar o mundo novo a visitar seu Ministério da Verdade.
O canto cego do foguete é aconchegante.
Estar só é muito mais que estar sem você.
Duplipensei a liberdade escravizada, não preciso dessa dúvida em mim.
Joguei de escanteio o que não tem a ver comigo.

Você não me conhece.

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

quem nasceu em 1984? conheço?

bjos

4:06 PM  

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