quinta-feira, 8 de maio de 2008

Silêncio (ou o filme mudo do amor)

A mensagem era clara como o ar.
Abri a boca pra te falar tudo que você merece.
Nenhuma palavra saiu.
O incomodo do silêncio.
Dei as costas.
A comunicação é essa casa que nunca fica pronta.

E minha raiva gritando silêncio por entre os poros da pele.
Esse órgão reflete o abismo entre os nossos universos.
Memórias.

Não faça perguntas se não entende o que eu quero dizer.
Faça silêncio - que é o melhor que você faz.
E eu faço essa poesia, muda.
O pensamento não se fala, se sente.

Não ouvia mais sua voz me chamando.
Que bom.
Fica mais fácil de entender que essas vozes que vem do meu corpo -
As vozes que vem do seu corpo -
Apenas sussurram que a comodidade do silêncio que sinto por ti, amor,
É esse grito mudo que eu quero sempre escutar.

4 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Se são capazes de entender um ao outro em silêncio, têm quase tudo para dar certo.

10:38 PM  
Blogger Pedro Willmersdorf said...

"essa agressividade você adquiriu em brasília?"


SUPER pertinente agora, hein, lek.

HAHA

=*

2:16 AM  
Anonymous Anônimo said...

Gostei, Vini. Mas quando vim ler sua poesia de hj não pude deixar de voltar à de 3a feira, "O presente das coisas passadas". Essa eu já li umas muitas vezes...
Beijo

12:16 PM  
Anonymous Anônimo said...

é, complicado!

=D


beijocas

9:15 PM  

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