Entrelinhas
Eu juro que nunca estive aqui antes.
Mais três segundos e tudo mudou novamente.
Minha ventura constrói-se entre flores e febres -
Espontânea, instantânea.
Vivo pelo mundo e o mundo vive por mim.
Entre a pele e os ossos,
Estão o bem e o mal, o certo e o errado e tudo mais entre eles.
Os furacões e terremotos não vão parar enquanto eu sentir algo denso e verdadeiro -
O caos nunca vai parar.
Sem roupas ou máscaras, sou um concreto de porcelana.
Fragilmente inexorável.
Juntar os cacos de esperança me faz sangrar.
Mas ao mesmo tempo abre a brecha para o grito -
Agora sim sinto a vida trasbordar para fora de mim.
Em memórias bucólicas e aconchegantes, escondo-me.
Mastigo doces sonhos com sabor de eterna vitória,
E no céu, reluz um alfabeto que eu inventei.
Brilha uma estrela aqui dentro -
A mesma que me aquece, a mesma que me queima.
Andar por dentro me cansa, me machuca e me mata.
Mas revela forças ocultas que me fazem crescer conciso e transparente.
A insurreição é a meta, a mudança é o combustível.
E quando a vida me oferece o pincel para pintar suas infinitas paredes brancas -
Eu juro que sempre estive aqui antes.
(Vencedora do 'Concurso de Poesias' do Colégio Santo Agostinho - 2005)
Mais três segundos e tudo mudou novamente.
Minha ventura constrói-se entre flores e febres -
Espontânea, instantânea.
Vivo pelo mundo e o mundo vive por mim.
Entre a pele e os ossos,
Estão o bem e o mal, o certo e o errado e tudo mais entre eles.
Os furacões e terremotos não vão parar enquanto eu sentir algo denso e verdadeiro -
O caos nunca vai parar.
Sem roupas ou máscaras, sou um concreto de porcelana.
Fragilmente inexorável.
Juntar os cacos de esperança me faz sangrar.
Mas ao mesmo tempo abre a brecha para o grito -
Agora sim sinto a vida trasbordar para fora de mim.
Em memórias bucólicas e aconchegantes, escondo-me.
Mastigo doces sonhos com sabor de eterna vitória,
E no céu, reluz um alfabeto que eu inventei.
Brilha uma estrela aqui dentro -
A mesma que me aquece, a mesma que me queima.
Andar por dentro me cansa, me machuca e me mata.
Mas revela forças ocultas que me fazem crescer conciso e transparente.
A insurreição é a meta, a mudança é o combustível.
E quando a vida me oferece o pincel para pintar suas infinitas paredes brancas -
Eu juro que sempre estive aqui antes.
(Vencedora do 'Concurso de Poesias' do Colégio Santo Agostinho - 2005)
4 Comments:
Às vezes sinto que vivo pelo mundo também, mas não sinto o mundo viver por mim. rs
todo orgulhoso.
=)
"o caos nunca vai parar".
não mesmo, lek.
Hum...poesias e mais poesias...
Amo muito tudo isso!
Bom domingo!
eu lembro!!!
hehehe
impossível esquecer a torcida =D
beijos
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