Primeiro Encontro
O primeiro encontro bebendo na praia sobre a luz da lua.
Nós dois.
Queria te falar sobre os dias que passavam na caverna.
Mas seus olhos não deixavam.
Em cada piscar seu, uma eternidade.
E nas intermitências, eu ficava pensando se era em mim que você estava pensando.
Eu estava pensando em você.
Eu sempre estive pensando em você.
Bem, estive pensando em mil coisas também.
Minha mão tímida achava que estava certa até seu toque me fazer duvidar dos meus limites.
O copo enterrado na areia.
E a areia grudada na superfície molhada.
Eu olhando a cadência sem sentido das ondas.
Você me toca no rosto e o suja com areia da ponta dos dedos.
Eu te olho no fundo dos olhos.
E você me olha de volta.
Eu rio mesmo sem achar graça de nada.
Eu achei graça de tudo.
E você me sorri de volta.
Com um sorriso que só você tem.
Você e as mais lindas estrelas das mais lindas galáxias do mundo têm.
Eu olho pro lado perguntando o que fiz pra te merecer ali, assim.
Sorriso no canto da boca.
Boca que achava que sabia sorrir de verdade antes de te ver, assim.
Nós dois.
Mão no quadril, espalhando a areia por dentro da roupa.
Aproximo meu corpo do teu.
O rastro da distância entre seu mundo e o meu fica marcado na areia.
Você toca meus lábios e os suja com areia da ponta dos dedos.
Eu te olho no fundo dos olhos.
E você me olha de volta.
Eu sorrio com o fundo da minha alma.
E você sorri de volta.
Eu encosto meus lábios nos seus e os deslizo pelo seu queixo para limpar a areia, devagar.
Os grãos caem sobre seu colo, onde minhas mãos voltam a perder a certeza como se perdesse os meus limites no meio do mar.
Pressiono sua nuca sobre a minha com meus dedos sedentos.
Bagunço seu cabelo e seus cachos derretem nos meus dedos sedentos.
Você se afasta, me desafiando a ir ao seu encontro de novo.
Eu rio mesmo sem achar graça de nada.
Eu acho graça de tudo.
Vôo em sua direção como que dando um bote em sua boca perfeita.
Seus braços me agarram com força e me rodam pela areia, sujando nossos corpos.
Você me olha no fundo dos olhos.
Eu te olho de volta.
Eu afasto minha nuca da tua esperando a reação.
E por uma fração de segundo, tive certeza que era em mim que você estava pensando.
Meus lábios mordem os seus pelo canto, devagar.
Te aperto e te faço rolar de novo.
Você me beija com força.
E eu te beijo de volta.
Nossos corpos juntos.
E o beijo que demora e derrete a luz da lua sobre a praia.
Sobre nós dois.
Bem, eu estive pensando em mil coisas também,
Mas, agora, todas elas se resumem a nada mais que esses sonhos de você e eu.
Nós dois juntos.
E o copo enterrado na areia..
Nós dois.
Queria te falar sobre os dias que passavam na caverna.
Mas seus olhos não deixavam.
Em cada piscar seu, uma eternidade.
E nas intermitências, eu ficava pensando se era em mim que você estava pensando.
Eu estava pensando em você.
Eu sempre estive pensando em você.
Bem, estive pensando em mil coisas também.
Minha mão tímida achava que estava certa até seu toque me fazer duvidar dos meus limites.
O copo enterrado na areia.
E a areia grudada na superfície molhada.
Eu olhando a cadência sem sentido das ondas.
Você me toca no rosto e o suja com areia da ponta dos dedos.
Eu te olho no fundo dos olhos.
E você me olha de volta.
Eu rio mesmo sem achar graça de nada.
Eu achei graça de tudo.
E você me sorri de volta.
Com um sorriso que só você tem.
Você e as mais lindas estrelas das mais lindas galáxias do mundo têm.
Eu olho pro lado perguntando o que fiz pra te merecer ali, assim.
Sorriso no canto da boca.
Boca que achava que sabia sorrir de verdade antes de te ver, assim.
Nós dois.
Mão no quadril, espalhando a areia por dentro da roupa.
Aproximo meu corpo do teu.
O rastro da distância entre seu mundo e o meu fica marcado na areia.
Você toca meus lábios e os suja com areia da ponta dos dedos.
Eu te olho no fundo dos olhos.
E você me olha de volta.
Eu sorrio com o fundo da minha alma.
E você sorri de volta.
Eu encosto meus lábios nos seus e os deslizo pelo seu queixo para limpar a areia, devagar.
Os grãos caem sobre seu colo, onde minhas mãos voltam a perder a certeza como se perdesse os meus limites no meio do mar.
Pressiono sua nuca sobre a minha com meus dedos sedentos.
Bagunço seu cabelo e seus cachos derretem nos meus dedos sedentos.
Você se afasta, me desafiando a ir ao seu encontro de novo.
Eu rio mesmo sem achar graça de nada.
Eu acho graça de tudo.
Vôo em sua direção como que dando um bote em sua boca perfeita.
Seus braços me agarram com força e me rodam pela areia, sujando nossos corpos.
Você me olha no fundo dos olhos.
Eu te olho de volta.
Eu afasto minha nuca da tua esperando a reação.
E por uma fração de segundo, tive certeza que era em mim que você estava pensando.
Meus lábios mordem os seus pelo canto, devagar.
Te aperto e te faço rolar de novo.
Você me beija com força.
E eu te beijo de volta.
Nossos corpos juntos.
E o beijo que demora e derrete a luz da lua sobre a praia.
Sobre nós dois.
Bem, eu estive pensando em mil coisas também,
Mas, agora, todas elas se resumem a nada mais que esses sonhos de você e eu.
Nós dois juntos.
E o copo enterrado na areia..
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