domingo, 17 de junho de 2007

Game Over

Meu pergaminho das vaidades cobre o podre embaixo do couro.
Esse mundo não tem jeito mesmo -
mas até que é bem fácil ser eu,
com esse joystick-de-condão que eu controlo o mundo,
e você.


Tranca a porta que eu arrombo o cimento,
sem pausar, devagar, sem pausar
Pra quê a pressa se está comigo?
Deixa eu te mostrar como se faz direito...
É você que tem que vir aqui,
essa é a melhor parte do jogo.


Porque aqui brilho se acha e se compra,
mas se não souber usar, nunca vai zerar o game
pra achar o macete dos corações infinitos
nesse totem de loucos -
Eu te disse que eu não tenho jeito mesmo?


Não dá pra morrer nessa fase ridícula,
mas daqui você não passa.
E não é porque você joga mal,
mas eu já não te falei que essa é a graça do jogo?
Ver você correr, suar, passar, pular
só pra me achar.
Onipotente;
Onipresente;
Onisciente;
Eu sou o chefão que vai sempre te controlar.

1 Comments:

Blogger gABi said...

uiahiuha vc e suas sacadas... perfeito.

8:58 AM  

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