quinta-feira, 4 de janeiro de 2007

Vishnu

A que matéria se apega?
É mais fácil não se apegar?
Sublime passa e repassa.
Será que vão se lembrar?

Em que deus acredita?
Acredita em você?
E quando se sacrifica,
É porque tem que vencer?

Há quantos anos repete?
Será que já inventou?
Absoluto é agora,
Aprendeu com o que passou?

Com quem gastou suas lágrimas?
Quem mereceu sua companhia?
A vida não vende fiado.
Já gritou hoje?

Por que se preservar tanto?
Tomar partido não é se integrar?
Não se expor é egoísmo do indivíduo.
E desde quando és individual?

Quantos remédios já tomou hoje?
Quantas drogas ainda te fazem viajar?
Nosso cérebro é oco, toc-toc.
E por que só deixar o ego ecoar?

O que espera desse escrito infinito?
Por que espera se ninguém te esperar?
O Absoluto não pensa em si próprio.
Então por que você cisma em pensar?

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

oba! anonovo, poesias novas! gostei mto!

a melhor estrofe desta é:

"Por que se preservar tanto?
Tomar partido não é se integrar?
Não se expor é egoísmo do indivíduo.
E desde quando és individual?"

bjocas

9:28 AM  
Anonymous Anônimo said...

isso é forte, vc tá a fim de enlouquecer alguém? (ou melhor, a mim?)

1:28 PM  

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