Roda da Fortuna
Quero ver tua virtude,
E não teu pieguismo
Nessa noite ensolarada
de botões que prendem teu ego
nessa roupa opulenta
nessa roupa retirável
Mas deixa estar...
Quero aprender com o louco,
com o eremita enforcado,
Me mostra as cartas do teu baralho
porque meu destino está gritando
E eu não posso mais conter
essas pernas querendo correr
essas pernas querendo chegar
Em lugar nenhum.
Quero arcanos maiores
que façam sonhar com a temperança
No tarô dessa lembrança
que transforma água em vinho
na torre de babel construída
enquanto eu chorava
enquanto eu dormia
No meio da rua.
Quero casar com o diabo
no templo alagado de suor
Se teu vestido rasgar,
te dou minha escassez
Para remendar a perfeição
porque força é alquimia
porque força é doçura
Sem medo do algoz.
Quero cuspir no juízo final
Saliva de copas
Nesse cupido da morte morta
Livre dos seus treze ossos
Que me fazem calar para ousar
Que me fazem arder para viver
O naipe certo escolher.
Quero meu lugar na rede
Entre as estrelas apagadas
Em que espadas não me alcançam
E valetes só descansam
Num marasmo prazeroso
Que me guia ao sucesso
Que me mostra o às cortado
Em meu coração.
Quero tua mão
Para somar com a minha
No exército da bonança
Dessa vida esquecida
Eu só quero acordar.
Eu só quero rodar
Na fortuna falida.
E não teu pieguismo
Nessa noite ensolarada
de botões que prendem teu ego
nessa roupa opulenta
nessa roupa retirável
Mas deixa estar...
Quero aprender com o louco,
com o eremita enforcado,
Me mostra as cartas do teu baralho
porque meu destino está gritando
E eu não posso mais conter
essas pernas querendo correr
essas pernas querendo chegar
Em lugar nenhum.
Quero arcanos maiores
que façam sonhar com a temperança
No tarô dessa lembrança
que transforma água em vinho
na torre de babel construída
enquanto eu chorava
enquanto eu dormia
No meio da rua.
Quero casar com o diabo
no templo alagado de suor
Se teu vestido rasgar,
te dou minha escassez
Para remendar a perfeição
porque força é alquimia
porque força é doçura
Sem medo do algoz.
Quero cuspir no juízo final
Saliva de copas
Nesse cupido da morte morta
Livre dos seus treze ossos
Que me fazem calar para ousar
Que me fazem arder para viver
O naipe certo escolher.
Quero meu lugar na rede
Entre as estrelas apagadas
Em que espadas não me alcançam
E valetes só descansam
Num marasmo prazeroso
Que me guia ao sucesso
Que me mostra o às cortado
Em meu coração.
Quero tua mão
Para somar com a minha
No exército da bonança
Dessa vida esquecida
Eu só quero acordar.
Eu só quero rodar
Na fortuna falida.
1 Comments:
essa é a do tarô?!??!
sim, eu mais uma vez..compensando a minha longa ausencia!!
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