segunda-feira, 16 de outubro de 2006

> (maior do que)

não inventei a tempestade que te assola
mas se meu guarda-chuva é melhor que o teu
nada posso fazer;

nunca me interessou viver de esmola
e enquanto puder me divertir na lama
o resto vou esquecer;

hoje impressionei-me com tua ingratidão
mas quando o barco virar
vou ser aquele a te assistir cair;

o que espera da vida além desse portão?
enquanto o passado que não chegou lamenta a chorar
sei que sempre irei partir;

não me permito arrependimento sentir
até já esqueci do que não for me elevar -
minha ousadia é o meu sudário;

está chegando a hora de decidir
com esse carro a acelerar
rasgando a pele do meu adversário;

e se você não se mexer,
só o meu nome irá ver
nas estrelas do céu desse mundo bandido -
que sempre foi meu;

desde que confio na voz infalível
do inconsciente inatingível,
meu brado só venceu
sempre maior do que o que sempre perdeu.

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Vini, cada dia eu me sinto mais orgulhosa de voce..cada dia seus poemas estao mas bonitos e profundos!!

Cada dia eles atingem uma maior amplitude, possibilitando a sua interpretacao de infinitas formas!! sempre acha-se uma historia do nosso cotidiano em q se aplica o poema..

TE AMO!!

7:37 PM  
Anonymous Anônimo said...

Vini, cada dia eu me sinto mais orgulhosa de voce..cada dia seus poemas estao mas bonitos e profundos!!

Cada dia eles atingem uma maior amplitude, possibilitando a sua interpretacao de infinitas formas!! sempre acha-se uma historia do nosso cotidiano em q se aplica o poema..

TE AMO!!

7:37 PM  

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