A arte de perder
Perder é fácil
Porque nada sequer chegamos a ter
Tantas coisas só existem com o intento
De passar através
E depois se perder
Perder é fácil
Desde os dentes-de-leite
Aos socos, acidente, documentos, foco,
Parece inconseqüente, mas só assista escorrer
O melhor é perder
Perder é fácil
Quanto vale esse terreno, essa emoção?
Sem posse, perda, nada importa
Perder a casa no furacão
É devolver filhos à imensidão
Perder é fácil
Pode arrancar tudo o que quiser
Se nem eu me pertenço
E nem a pele que me cobre, afaga
Nunca foi minha, nunca foi nada
Perder é fácil
Quando não amo coisas, nem ninguém
É mais fácil e rápido dar as costas
Sem memória, do que ganhar algum
E perder alguém
Perder é fácil
Ganhando essas medalhas de decepção
Construímos humanidade ao chorar de emoção
Só ao perder aquilo prezado,
Soberbo pecado de não aprender que
Perder é fácil
Derrota suada faz bem ao momento
Mas, cansa, ó meu deus, depois tudo se encaixa
Tampando o desastre criado por nós
Tentando, lá no fundo, escutar aquela voz
Que clama afoita por mudança ágil
Mas ninguém escuta que perder é fácil.
Porque nada sequer chegamos a ter
Tantas coisas só existem com o intento
De passar através
E depois se perder
Perder é fácil
Desde os dentes-de-leite
Aos socos, acidente, documentos, foco,
Parece inconseqüente, mas só assista escorrer
O melhor é perder
Perder é fácil
Quanto vale esse terreno, essa emoção?
Sem posse, perda, nada importa
Perder a casa no furacão
É devolver filhos à imensidão
Perder é fácil
Pode arrancar tudo o que quiser
Se nem eu me pertenço
E nem a pele que me cobre, afaga
Nunca foi minha, nunca foi nada
Perder é fácil
Quando não amo coisas, nem ninguém
É mais fácil e rápido dar as costas
Sem memória, do que ganhar algum
E perder alguém
Perder é fácil
Ganhando essas medalhas de decepção
Construímos humanidade ao chorar de emoção
Só ao perder aquilo prezado,
Soberbo pecado de não aprender que
Perder é fácil
Derrota suada faz bem ao momento
Mas, cansa, ó meu deus, depois tudo se encaixa
Tampando o desastre criado por nós
Tentando, lá no fundo, escutar aquela voz
Que clama afoita por mudança ágil
Mas ninguém escuta que perder é fácil.
1 Comments:
Simplesmente TUDO...e para não fugir à regra...mais uma vez um comentário-texto"anônimo",rs.
CORAGEM PRA DIZER
Eu preciso me cuidar,
aprender a conviver comigo mesmo,
não permitir que meu desejo
se extravase assim,exigindo
que tenham presença
ou piedade de mim..
Este aceno ou grito que não
encontra repercussão, já
deveria ser de conhecimento
de minha razão,afinal, não é de
hoje que convivo na consternação.
É preciso parar, rever
os momentos aflitivos,
e saber qual a razão deste
constante estado de solidão.
Preciso também saber
porque só cultivo desamor,
se a intenção foi sempre de
apego e crença no amor.
Será que é em função do
meu reclamo, que não
farta ninguém e demonstra
tom ameaçador?
Ou será que esse jeito
carencial já faz parte
de minhas entranhas,
por não ter ninguém?
Pois é, não é nada bom
viver a expensas do tempo
dos outros, esperando o
avigoramento do denodo
para me livrar da vergonha
desta sentença.
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